Da entrevista de hoje ao DN local de João Carlos Gouveia, líder regional do PS da Madeira, destaco a a seguinte passagem:
(...)
DIÁRIO - Sim, mas não concorda que o PS-M vem de uma situação traumática, resultante das últimas eleições?
J. C. G. - A política é assim mesmo. Toda a gente sabe, no PS-M, que temos de fazer uma espécie de salto à vara, voltando a colocar a fasquia alta. Por outro lado, quando se fala de quebra eleitoral até parece que estávamos à beirinha de ganhar as eleições. Isso é uma mentira, é uma falácia.
DIÁRIO - Em que consiste essa nova atitude do partido?
J. C. G. - O PS-Madeira só pode contar consigo próprio. É uma ilusão, um erro, pensarmos noutros apoios.
DIÁRIO - Inclui nesses apoios o PS nacional?
J. C. G. - Todos os apoios são úteis, mas só dependemos de nós. O PS-M é que tem de se encontrar consigo próprio. Em relação aos outros, tudo o que forem ajudas, excelente, o que for pernicioso, vai borda fora.
DIÁRIO - Logo que apresentou a sua candidatura ao partido foi visto como um líder de transição. Sente-se assim?
J. C. G. - A minha palavra é uma só. Coloquei a minha assinatura por baixo. Vou exercer as minhas funções na sua plenitude, como sei fazer melhor.
DIÁRIO - Até quando?
J.C.G. - Isso já não me diz respeito. É como no pingue-pongue, bati a bola para o outro lado.
DIÁRIO - Mas se não surgir alguém para o substituir, depois de 2009, irá repensar a sua posição?
J. C. G. - Eu devo é fazer bem o meu trabalho. O meu objectivo é que haja competição interna, a todos os níveis. Eu fiz o que tinha a fazer. O meu objectivo são três actos eleitorais: europeias, nacionais e autárquicas. Vou trabalhar para isso e ser julgado por esses votos. Quero levar o partido até 2009 em condições para que os madeirenses digam quais os votos que merecemos. (...)
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