Diz o DN local de hoje - na sequência de uma entrevista que o Presidente da ACIPS, José António Castro, tinha concedido há dias ao Jornal da Madeira - que há uma "guerra" (para mim pouco provável) entre a ACIPS e a Câmara do Porto Santo, tudo por causa do licenciamento no Verão de determinados negócios e da qualidade que dificilmente é preservada. Julgo que as declarações de Castro hoje ao DN, salvo melhor opinião, são incontornáveis e inatacáveis. Eu nunca percebi, confesso a minha ignorância e estupefacção, porque motivo o mercado do Porto Santo, construído pela Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo na praça dos pescadores, junto ao cais, está fechado e às moscas, e se permite os vendedores ao longo das estradas da cidade, numa situação pouco dignificante para a imagem de qualidade da ilha que se pretende seja conseguida. Como é que se quer qualidade e se fala (demais) que até chateia, e depois provoca-se, graças a uma cumplicidade inaceitável por parte de quem deve ter coragem para decidir, de situações pouco dignificantes. Será que vamos ter um dia destes os supermercados da ilha a abrirem, "negócios" à beira da estrada? Quanto aos negociantes da Madeira que no Verão se instalam nas estradas a vender ao desbarato, sem controlo e sem qualidade, por mim pura e simplesmente acabava com tudo isso. Vender, sim, naturalmente, mas em locais adequados para isso. Há imagens de primarismo intolerável que podem ser "chiques" para alguns mas que não abonam em favor de destinos que apostam na qualidade. Porque mais do que isso não lhes resta.
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