As autoridades russas têm retido como reféns as famílias dos soldados que se recusam a realizar missões de combate na Ucrânia, segundo revelaram esta segunda-feira os serviços de Inteligência da Ucrânia. O Ministério da Defesa ucraniano divulgou, em relatório, que as forças russas atualmente estacionadas em áreas ocupadas no leste da Ucrânia que se recusam a lutar têm recebido ultimatos. “Se os ocupantes se recusarem a realizar missões de combate, as suas esposas e filhos serão ameaçados de realocação para as regiões deprimidas do Extremo Oriente”, referiu a subdivisão do Ministério da Defesa na rede social ‘Telegram’. As famílias das forças russas no distrito militar ocidental do país também estão impedidas de deixar o país, disse o ministério. Têm crescidos os relatos de crescente dissidência na Rússia, ao fim de mais de três meses depois do início da invasão em larga escala da Ucrânia, ordenada por Vladimir Putin, que chamou como uma “operação militar especial” para “desnazificar e desmilitarizar” o país. A 25 de maio último, 115 membros da Guarda Nacional da Rússia, ‘Rosgvardia’, foram oficialmente demitidos depois de “recusar” as suas missões de participar da guerra de Putin (Multinews, texto do jornalista Francisco Laranjeira)
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