O trabalhador português médio leva para casa 72% do salário bruto todos os meses, após impostos e contribuições. Este valor corresponde ao salário líquido de um trabalhador com ordenado médio e sem filhos em Portugal, e situa-se abaixo da média de 75,4% dos 38 países da OCDE. Estas são as conclusões do relatório “Taxing Wages 2022”, divulgado esta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que mostra que o Estado português fica com 28% do salário bruto dos trabalhadores em impostos e contribuições para a Segurança Social. Destes, 11% são destinados à Segurança Social e 17% ao IRS (variável). Os países da OCDE onde esta “fatia” retirada pelo Estado é mais expressiva é na Bélgica, com 39,6%, seguida da Dinamarca, Alemanha e Lituânia onde foram aplicados descontos superiores a 35% dos salários brutos dos trabalhadores. Do prisma oposto, no Chile os trabalhadores apenas entregam 7% do seu salário bruto ao Estado (Executive Digest, texto do jornalista André Manuel Mendes)
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