Os
portugueses são dos que têm menos capacidade para pagar contas, quando
comparados com outros países europeus. Esta é uma das muitas conclusões do
barómetro da Intrum, sobre o bem-estar financeiro dos consumidores, a que a ‘Executive
Digest’ teve acesso.
A
Intrum, que gere cobranças e recuperação de créditos, realizou um barómetro que
visa medir e comparar o bem-estar financeiro dos consumidores de 24 países
europeus. Na classificação geral, Portugal ocupa o 19º lugar com 6.09 pontos
num total de 10, descendo uma posição face ao ano passado.
Para
além do geral, a empresa dividiu o estudo em três categorias: Capacidade de
pagar contas; poupar para o futuro e literacia financeira, sendo que apenas
nesta última Portugal está nos primeiros lugares da lista, nas duas restantes
ocupa as posições finais.
No que
diz respeito à capacidade para pagar contas, os portugueses ocupam a 22º posição
num ranking de 24 mercados europeus, com uma pontuação de 5,73 pontos em 10 e
que contrasta com o primeiro lugar, a Alemanha que conseguiu 7,61 pontos. Ainda
assim o nosso país subiu um lugar face ao ano passado. «Os portugueses
continuam a fazer muitos esforços» nesta matéria, refere o estudo.
Se
falarmos da poupança para o futuro, é possível constatar que também aqui os
portugueses «não estão numa posição animadora», ocupando a 19º posição do
ranking com 4,20 pontos num total de 10. Nesta categoria, à semelhança da
classificação geral, Portugal desceu também uma posição relativamente a 2019.
Aqui o primeiro lugar é ocupado pela Suécia (5,91 pontos).
Mas
nem tudo são más notícias, por último, na categoria de literacia financeira,
Portugal está em oitavo lugar com uma pontuação de 6,91 pontos num total de 10,
aqui uma subida significativa face a 2019, ano em que o país ocupava o 14º
lugar. Neste indicador é a Finlândia quem vence com 7,48 pontos.
«Literacia
financeira, um dos três pilares do Barómetro de Bem Estar Financeiro é um dos
temas que tem vindo a preocupar os portugueses e onde consideram ser necessário
melhorar os seus conhecimentos. Houve uma evolução positiva de Portugal em
relação à edição do ano passado», pode ler-se no relatório.
Confira
os rankings completos (Executive Digest, texto da jornalista Simone Silva)
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