Será que alguém neste Governo
Regional da Madeira, falo de segundas ou terceiras linhas contratadas para o
efeito, sabe o que é comunicação em termos de "gestão de crise" e
sabendo-se que a opinião pública só se pronuncia sobre causas, e a elas adere
(vem isto a propósito do CINM e de mais uma polémica a envolvê-lo) , se estiver
na posse de toda a informação necessária se verdadeira (sem "narizes de
cera"), espanta-me (e intriga-me) que não haja ninguém que até este
momento tenha publicado um comunicado de imprensa do qual constem os seguintes
itens:
- quantas empresas estão registadas no CINM nas suas diferentes componentes
empresariais e quantas têm na RAM sede própria, com quadros de pessoal próprios
e facturação normal?
- quantos trabalhadores estão efectivamente associados a essas empresas?
- quais foram as receitas fiscais geradas a favor da RAM pelo CINM desde 2010
até hoje?
Sem isso as pessoas não devem acreditar em nada do que é dito. Por uma
questão de cautela e sanidade mental. E sobretudo quando se esconde a verdade
das pessoas.
E esqueçam. Exceptuando certas organizações..."organizadas" nas
redes sociais, que se acham as "maiores" do circo, mas cujo impacto
junto da opinião pública é quase zero - e zero mesmo junto das pessoas mais
informadas (que tal como diferenciam o ouro do barro, distinguem facilmente uma
máquina de propaganda mentirosa, assente no anonimato e nos perfis falsos, da
verdade) - as declarações de políticos, carregadas de politiquice ou
agressividade justicialista, sejam do poder ou da oposição, têm igualmente um
impacto quase nulo junto das pessoas. Isto só se esclarece e se mobilizam os madeirenses
em torno de uma causa (CINM), se houver informação e se todas as cartas forem
colocadas em cima da mesa e se afaste a dúvida, a suspeição a desconfiança. Em
cima da mesa, num jogo de verdade, sem opacidades (LFM)
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