sábado, outubro 01, 2022

Ucrânia: cerca de um quinto dos portugueses acredita que NATO e Rússia vão envolver-se num conflito direto, aponta sondagem



A NATO deve continuar a dar ajuda militar à Ucrânia, segundo revelou esta quinta-feira uma sondagem da Aximage para o ‘JN’, ‘DN’ e ‘TSF’: dois terços do portugueses (67%) concordam com o apoio prestado, ao passo que cerca de metade (49%) acredita na vitória dos ucranianos. Para os inquiridos, a guerra vai polongar-se no tempo (45%) ou escalar para um conflito direto entre a aliança atlântica e a Rússia (21%). No entanto, há 7% que receiam que termine com uma guerra nuclear. O conflito na Ucrânia promete estender-se no tempo, segundo a maioria dos portugueses: apenas 15% acreditam que o desfecho está próximo, seja por um acordo entre as partes (9%) ou porque a Ucrânia termine por ceder territórios à Rússia (6%). Mas há outras possibilidades: pelo menos dois em cada 10 portugueses acredita que vai haver um conflito direto entre a NATO e a Rússia, sobretudo entre as mulheres, com mais 7 pontos percentuais do que os homens. São também mais pessimistas no caso de uma guerra nuclear (mais quatro pontos percentuais do que os homens) – um terço das mulheres (33%) prevê uma escalada tanto na amplitude como nos efeitos da guerra. São também as mulheres que mais discordam (23%) da entrega de armas a Kiev quando comparado com os homens (15%). Por último, o apoio militar ocidental aos ucranianos é o sentimento nacional prevalecente, com apenas 15% dos portugueses a discordar.

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