PSD metropolitano
Quando se analisam os diferentes segmentos, percebe-se que há diferenças de vulto entre os seus "apoiantes". No que diz respeito ao género, os homens inclinam-se para Montenegro (36%) e as mulheres, de forma um pouco surpreendente, para Ventura (29%). Quando o critério é a geografia, o líder do PSD está à frente nas duas áreas metropolitanas, e o do Chega no resto do país. No que diz respeito às idades e às classes sociais, a diferença também é bastante evidente: Montenegro vence entre os mais velhos e entre os dois escalões com maiores rendimentos; Ventura está à frente entre os mais novos e nos dois escalões mais pobres.
Quando a atenção incide sobre o voto partidário, Ventura domina entre os eleitores do Chega (82%), nem tanto no caso de Montenegro. Os eleitores do PSD até lhe dão o título de principal figura da Oposição (54%), mas ainda há 29% que apontam ao líder dos radicais de Direita. Tivesse Montenegro já convencido os seus próprios eleitores e estaria na liderança.
Oposição negativa
É duvidoso, no entanto, que este seja um cargo de grande prestígio. A avaliação dos portugueses à Oposição tem-se mantido constante, mas pela negativa: desde abril que o saldo é de 22 pontos negativos e assim se mantém desta vez.
Há um único segmento em que a avaliação é positiva (mas apenas com um saldo de um ponto), os eleitores do Chega. Entre os restantes reina a insatisfação com a Oposição, incluindo entre os sociais-democratas (saldo negativo de quatro pontos) (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)
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