Segundo o Observador, “Adolf Hitler não se suicidou em
1945 na Alemanha: morreu quase três décadas depois no Paraguai. Mais: o ditador
tinha ligações ao ocultismo e com entidades internacionais que o guiaram
durante a guerra. Esta é a teoria de Abel Basti, um escritor e jornalista
argentino que se tem dedicado a criar a série histórica O homem que venceu a
morte, centrada na figura de Hitler no final da II Guerra Mundial. Segundo o
argentino, Hitler apercebeu-se da derrota iminente e engendrou um plano de
fuga. A história foi noticiada pelo ABC. Como? Graças a um acordo celebrado com
os Estados Unidos para facilitar a saída dos cientistas americanos que estavam
ao serviço do nazismo. Basti teoriza que Hitler se mudou para Espanha e depois
para a região argentina da Patagónia, onde ficou com a companheira Eva Braun
num submarino protegido pelo presidente da Argentina e pelo ministro da guerra
do país naquela época. Depois, quando Juan Péron chegou ao poder e durante os
dois primeiros mandatos do argentino, Hitler passou a esconder-se numa fazenda
em Bariloche com o nome Adolf Schütelmayor. Mas esta fazenda foi destruída, o
que obrigou Hitler a refugiar-se no Paraguai, então sob a alçada do ditador
Alfredo Stroessner. Quando morreu, o corpo terá sido enterrado num bunker. Quanto
à informação sobre o ocultismo, o escritor argentino revela que Hitler não
pertencia diretamente às sociedades ligadas à ciência do oculto, como a Thule.
Mas muitos membros do seu governo faziam parte desse universo. Segundo Basti,
“eles não tomaram a guerra como uma contenda entre duas partes, mas como um
grande episódio de transmutação da humanidade”. A sociedade Thule dedicou-se ao
estudo das raízes alemãs e apoiou o Partido Trabalhista Alemão, mas
dissolveu-se quando Hitler chegou ao poder. Ainda assim, Basti considera que
estas relações estão por trás da sobrevivência do ditador a muitos dos
atentados, sorte que muitos dizem ter sido um “pacto com o diabo”. Para
realizar esta série, Abel Basti estudou muitas obras não ficcionais sobre o
dirigente nazi. Segundo o escritor, Hitler considerava-se um ser divino. Algo
que está espelhado no comentário que o ditador proferiu em 1925: “A obra que
Cristo começou e não pode acabar, eu – Adolf Hitler – vou levá-la a seu termo”.