Li no DinheiroVivo que “se a humanidade quiser sobreviver e prosperar, serão necessárias
cidades fortes. De acordo com as estimativas, cerca de dois terços da população
mundial vai viver em áreas urbanas em 2050, o que coloca grande pressão no
planeamento de cidades. A consultora Grosvenor Research, num estudo recente,
publicou um ranking de 50 cidades, classificando-as de acordo com a
vulnerabilidade referente a vários fatores - clima, ambiente, recursos
(energia, água, bens alimentares), infraestruturas e comunidade - e capacidade
de adaptação da gestão governativa, das instituições, capacidades técnicas,
sistemas de planeamento e fundos estruturais (contas públicas e acesso ao
crédito). No ranking da adaptabilidade, o critério mais relevante é a
capacidade de adaptação. "Os recursos, a responsabilidade pública dos
governantes eleitos, e a tecnologia são fatores dominantes” diz o relatório,
que coloca várias cidades dos EUA nos lugares cimeiros. As notícias para a
América do Norte, aliás, são positivas.
Nos três primeiros lugares estão as candianas Toronto, Vancouver e
Calgary. E seis centros urbanos do top 10 são nos EUA, com Chicago e Pittsburgh
nos 4º e 5º lugares, respetivamente. A primeira cidade europeia é Estocolmo e
está em 6º lugar.
Estas são as 10
cidades mais resilientes:
1. Toronto
2. Vancouver
3. Calgary
4. Chicago
5. Pittsburgh
6. Estocolmo
7. Boston
8. Zurique
9. Washington,
D.C.
10. Atlanta
A meio do ranking
encontram-se, sobretudo, cidades europeias. Londres está em 18º lugar, Paris em
23º e Madrid em 31º. Lisboa não consta da lista, infelizmente. O grupo mais
preocupante são, obviamente, as cidades no fundo da tabela: Dhaka no Bangladesh
(50º), Jakarta na Indonésia (49º) e o Cairo no Egito (48º).
Estas são as 10
cidades menos resilientes:
41. São Paulo
42. Delhi
43. Guangzhou
44. Cidade do
México
45. Rio de Janeiro
46. Mumbai
47. Manila
48. Cairo
49. Jakarta
50. Dhaka”