Li no Publico que "a Fitch Ratings decidiu esta quarta-feira manter o rating de Portugal em BB+, com perspectiva negativa, e diz que apesar dos planos do Orçamento do Estado para 2014 espera que o défice do próximo ano derrape para os 4,5% do PIB. A notação financeira de BB+ dada à dívida pública portuguesa de médio longo prazo significa uma elevada vulnerabilidade ao risco de incumprimento, particularmente no que diz respeito a mudanças adversas nas condições económicas e no clima de negócios, apesar de existir flexibilidade financeira e empresarial que suporta os compromissos financeiros. Na explicação dada sobre a decisão que deu esta quarta-feira a conhecer, a Fitch sublinha que existem ainda riscos quanto à situação política em Portugal e para a implementação das medidas acordadas no Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) com a ‘troika’, e que por esse motivo ainda mantém uma perspectiva negativa sobre a nota dada à dívida portuguesa.
Essa perspectiva negativa significa que exista uma maior probabilidade de Portugal vir a sofrer um novo corte no rating, que já está em nível considerado lixo, ou altamente especulativo. Sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2014, a agência de notação financeira diz que as suas próprias projecções indicam “alguma derrapagem para um défice de 4,5% em 2014”. A agência diz que o maior risco de implementação das medidas da proposta de orçamento que vê são eventuais chumbos do Tribunal Constitucional. “Apesar do Governo se ter comprometido a reformular a lei do orçamento caso algumas medidas sejam consideras inconstitucionais pelo Tribunal, tal desenvolvimento provavelmente iria atrasar ou enfraquecer a ajustamento orçamental”, dizem. Segundo a Fitch, o elevado nível de endividamento da economia e os desequilíbrios das contas públicas e o fraco desempenho da economia nos últimos seis anos deixam Portugal numa particularmente vulnerável a choques adversos, e que é por isso que está num nível de ‘rating’ onde estão incluídos países menos desenvolvidos.
O crescimento económico esperado para 2014 continua também a ser mais negativo que as projecções oficiais. O Governo espera que a economia cresça agora 0,8% do PIB em 2014, uma melhoria face aos 0,6% previstos anteriormente, mas a Fitch prevê que a economia cresça apenas 0,2%. A Fitch identifica alguns factores que podem levar a um novo corte no rating , tal como uma crise política ou impasse institucional que levem a derrapagens orçamentais ou prejudique a finalização com sucesso do programa de ajustamento, ou um desvio material do programa que coloque em causa novo apoio por parte dos credores oficiais"
Essa perspectiva negativa significa que exista uma maior probabilidade de Portugal vir a sofrer um novo corte no rating, que já está em nível considerado lixo, ou altamente especulativo. Sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2014, a agência de notação financeira diz que as suas próprias projecções indicam “alguma derrapagem para um défice de 4,5% em 2014”. A agência diz que o maior risco de implementação das medidas da proposta de orçamento que vê são eventuais chumbos do Tribunal Constitucional. “Apesar do Governo se ter comprometido a reformular a lei do orçamento caso algumas medidas sejam consideras inconstitucionais pelo Tribunal, tal desenvolvimento provavelmente iria atrasar ou enfraquecer a ajustamento orçamental”, dizem. Segundo a Fitch, o elevado nível de endividamento da economia e os desequilíbrios das contas públicas e o fraco desempenho da economia nos últimos seis anos deixam Portugal numa particularmente vulnerável a choques adversos, e que é por isso que está num nível de ‘rating’ onde estão incluídos países menos desenvolvidos.
O crescimento económico esperado para 2014 continua também a ser mais negativo que as projecções oficiais. O Governo espera que a economia cresça agora 0,8% do PIB em 2014, uma melhoria face aos 0,6% previstos anteriormente, mas a Fitch prevê que a economia cresça apenas 0,2%. A Fitch identifica alguns factores que podem levar a um novo corte no rating , tal como uma crise política ou impasse institucional que levem a derrapagens orçamentais ou prejudique a finalização com sucesso do programa de ajustamento, ou um desvio material do programa que coloque em causa novo apoio por parte dos credores oficiais"