Hoje tomei conhecimento de uma notícia, de natureza partidária, que me causou estupefação na medida em que confirmei uma informação posta a correr pelo blogue do meu caro amigo Luis Calisto (a gente anda "nisto" há tento tempo não tive dúvidas, porque continuamos a manter a postura ética que não inventarmos nem mentirmos). Confesso que nunca imaginei que a degradação chegasse a este ponto - e que se não for travada a tempo terá consequências graves - numa altura em que entidades públicas com responsabilidades precisam mais do que nunca de unidade. Desconheço em absoluto os factos, não testemunhei nada do que se passou, não me vou por isso pronunciar. Mas não creio que esta seja a solução mais adequada para que as coisas sejam esclarecidas e que as pessoas reponham tudo como estava. Pensei sempre que, tal comno nas famílias ou nas empresas, também nos partidos existissem condições para que os assuntos internos fossem resolvidos internamente. Pelos vistos enganei-me. Mas não estou surpreendido até porque estes anos todos de jornalismo e de política mostraram-me que, em política, não há culpados nem inocentes. Há conjunturas, há por assim dizer momentos, que acabam por originar acontecimentos e situações que devem ser encaradas e resolvidas nos locais próprios, entre pessoas adultas e responsáveis.