Garantiram-me que o PS que apostar numa coligação de cidadãos também em Câmara de Lobos e que pretende gerir à sua maneira a questão eleitoral em Santa Cruz, nomeadamente por via da exigência de inclusão de um seu militante numa posição de elegibilidade garantida na coligação eleitoral "Juntos pelo Povo" - 6.449 votos, 32% em 2009, 3 eleitos - que tem beneficiado do apoio eleitoral do CDS, PTP e Bloco de Esquerda.
No caso de Santa Cruz, os socialistas estarão dispostos a não concorrer com uma lista própria - como fizeram em 2009, 2.625 votos, 13%, 1 vereador eleito - caso a coligação independente "Juntos pelo Povo" flexibilize as suas regras de "contratação". Sucede aos os principais responsáveis pela lista de cidadãos não estão dispostos a abrir a lista a personalidades com envolvimento partidário, apesar de se reclamar-se uma coligação de esquerda, curiosamente apoiada pelo CDS. Embora nada esteja decidido, e desconhecendo-se o que fará o PCP - 1.014 votos, 5% - é um facto que as autárquicas em Santa Cruz estão a mexer muito, sobretudo ao nível de bastidores. O próprio MPT - 950 votos, 4,5% - com canais privilegiados de contacto aos líderes da "Juntos pelo Povo", cuja figura principal (Filipe Sousa) foi antigo dirigente e deputado do PS, ainda não decidiu o que vai fazer, sendo importante neste contexto a opinião do antigo deputado e actual dirigente do MPT, Jaime Silva.