Segundo o Jornal I, "com os portos em greve desde Agosto, prejuízos superiores a mil milhões de euros e os sindicatos afectos à CGTP a paralisarem quase por completo os portos de Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz, o governo, embora hesite na tomada de medidas mais duras, como a requisição civil, pedida por diversas associações comerciais e industriais particularmente afectadas com estas greves que visam manter nos portos nacionais uma situação insustentável de emprego garantido para os estivadores filiados nos princiupais sindicatos, além de não recuar na nova legislação laboral para o sector, quer avançar com mais medidas que visam diminuir os custos para as empresas exportadores e aumentar a competitividade dos portos nacionais num contexto económico de forte concorrência. Uma delas tem a ver com as taxas cobradas, que vão ser reduzidas substancialmente até final do ano. O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, já tinha afirmado que iria descer a taxa TUP Carga em 10% imediatamente, mas o relatório do FMI sobre a quinta avaliação ao programa de ajuda a Portugal aponta para 20% de descida até Dezembro. “Em resposta às preocupações dos exportadores vamos diminuir, no final de Dezembro, as taxas de uso portuário (TUP Carga) com o objectivo de as reduzir em 20%”, diz o documento divulgado quinta-feira".