Segundo o DN de Lisboa num texto do jornalista Luís Manuel Cabral, “a brasileira de 20 anos que leiloou a virgindade na Internet por 601 mil euros, afirma que não se sente uma prostituta por isso. Catarina Migliorini, a jovem brasileira de 20 anos que leiloou a sua virgindade na Internet por 780 mil dólares (601 mil euros), está tranquila em relação à opção que tomou, argumentando que "fazer isto uma vez, não faz de mim uma prostituta". A história da estudante de educação física está a correr mundo e a levantar polémica um pouco por todo o lado. No entanto, em declarações ao jornal britânico "The Independent", para Catarina não há "nenhum problema em lucrar com a primeira experiência sexual", afirmando que "fazer isto uma vez não faz de mim uma prostituta, tal como tirar uma fotografia não transforma uma pessoa num fotógrafo". A jovem brasileira vê as coisas de um ponto de vista comercial: "vejo isto como um negócio", diz, "tenho a oportunidade de viajar, fazer parte de um filme e ganhar um bónus" O mentor do projeto, "Virgins Wanted", o australiano Jason Sisely, pretende fazer um documentário sobre o antes e o depois da primeira vez que um jovem tem relações sexuais, garantindo ao "The Independent" que o projeto não é um "embuste" e tem patrocinadores "que já investiram muito dinheiro para verem o documentário realizado". O licitador que pagou pela virgindade de Catarina é um japonês, denominado Natsu, que terá agora no máximo uma hora para consumar o acto com a brasileira, a bordo de um avião, para evitar problemas legais. Entre as restrições, o japonês, além de ter que pagar adiantado, não poderá beijar Catarina nem utilizar "brinquedos sexuais". Em relação ao dinheiro ganho com o leilão da sua virgindade, Catarina Migliorini afirma querer usá-lo "para construir casas para os pobres", através de uma organização não-governamental e para estudar medicina na Argentina”
