Li aqui que “reduzir o montante das reformas de forma a que o valor pago seja ajustado ao Orçamento dos diferentes países é algo que Bruxelas tem vindo a reiterar nos últimos tempos. Mas aquilo que dizem não corresponde àquilo que irão fazer, pelo menos no caso de John Dalli, um ex-comissário europeu. As reformas dos antigos funcionários europeus, comissários ou eurodeputados dependem do orçamento comunitário, que é composto em 99% pelas contribuições dos estados membros. E muitos dos países já disseram não concordar com os valores pagos por Bruxelas aos seus antigos altos cargos. No caso de Dalli, durante os próximos três anos a Comissão irá contribuir com 8550 euros, um salário de 'transição como refere o El Mundo de hoje. O valor corresponde a 45% do salário base que recebia quando exercia funções na Comissão de sanidade e Consumo. A moralidade do valor atribuído tem levantado várias questões, especialmente porque o antigo comissário está envolvido em casos de corrupção. Quando acabarem os três anos, o ex-comissário já terá completado os 67 anos, ou seja, poderá passar a receber uma pensão vitalícia que se estabelece em função do número de meses em que ocupou o cargo. Ou seja, por dois anos e meio irá receber 2200 euros mensais. Este valor, sim, já irá corresponder ao que receberia no seu país de origem".
