Li aqui que "Rodrigo Costa, presidente da Zon, reuniu ontem com Assunção Esteves no seguimento de algumas queixas de clientes que davam conta do fim do canal Parlamento no pacote analógico da operadora de televisão por subscrição. Às queixas que chegaram à empresa e à Assembleia da República (AR), juntou-se o pedido de esclarecimento dos deputados, que revelaram preocupação com o tema na última conferência de líderes. Contactada pelo Diário Económico, fonte oficial da Zon não quis comentar o encontro com a presidente da AR, que decorreu à porta fechada. Mas ao que o Diário Económico apurou, a presidência da AR queria uma justificação da operadora para o fim das emissões do canal em sinal analógico, que aconteceu em Maio deste ano. A Zon emite o canal Parlamento desde 1997, mas o serviço foi recentemente descontinuado, numa decisão estratégica para a empresa. A operadora, decidiu, aliás, em 2009 deixar de comercializar o pacote cabo-analógico, momento em que a Zon começou a apostar na digitalização da rede. A empresa tem também, actualmente, uma campanha activa que permite aos clientes adquirir uma ‘box' a custo zero para evitar o problema. No entanto, os pacotes digitais têm um preço superior, motivo que poderá estar a levar os clientes remanescentes a evitar a entrada na era digital. Apesar do desinvestimento da operadora, que consequentemente leva ao fecho de alguns canais neste serviço, a Zon manterá o serviço activo até que existam subscritores. A oferta de cabo-analógico cinge-se, actualmente, a cerca de 30 canais. Adicionalmente, o canal Parlamento continua disponível nos pacotes digitais. Não é possível apurar quantas pessoas serão afectadas pelo fim da transmissão deste canal em sinal analógico mas, na AR, o presidente da empresa assegurou que o número de clientes é residual. O canal do Parlamento tem uma audiência de cerca de 75 mil pessoas”.
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