Sondagem revela que maioria dos portugueses considera que PSD e CDS só devem coligar-se depois das eleições

Segundo o site da Rádio Renascença, "um estudo da Eurosondagem para Renascença, SIC e Expresso mostra que houve poucas alterações nos resultados dos principais partidos, mas há pequena subida da esquerda.Num quadro de estabilidade nas intenções de voto, o destaque vai para a descida do principal partido da oposição e para a perda de popularidade do seu líder.O PSD desce 1% e está agora com 36,3% permitindo uma ligeira recuperação dos socialistas.O PS também está a descer, mas apenas três décimas situando-se nos 29,3%.Com o bloco central em queda, à direita, o CDS-PP ganha uma décima para os 10,2%. No pólo oposto, o Bloco de Esquerda cresce cinco décimas para os 9,5% e a CDU 0,4 para os 9,2%.Com estes resultados, a direita regista uma ligeira descida para os 46,5% enquanto a esquerda está agora com 48%, mantendo-se o empate técnico e a incerteza quanto à obtenção de uma maioria governativa caso se realizassem eleições.No campeonato da popularidade todos os líderes políticos descem, com excepção do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa. A queda maior é, no entanto, de Pedro Passos Coelho. O líder do PSD perde 4% e já é menos popular que o primeiro-ministro José Sócrates.
Ficha técnica

Esta sondagem foi efectuada por telefone, pela Eurosondagem, para a Renascença, "Expresso" e SIC, entre 3 a 8 de Fevereiro, tendo como universo a população com mais de 18 anos, residente em lares com telefone da rede fixa em Portugal Continental.Os entrevistados foram distribuídos aleatoriamente no que se refere ao sexo e à idade.A amostra foi estratificada por regiões: 20% na Região Norte, 15% na área Metropolitana do Porto, 26% na área Metropolitana de Lisboa, 29% na Região Centro e 10% na região Sul, num total de 1025 entrevistas validadas que correspondem a uma taxa de resposta de 76,8%.A intenção de voto resulta de um exercício meramente matemático em que se considera como abstencionistas os 20% que "não sabe" ou não responde. O erro máximo da amostra é de 3,06 por cento para um grau de probabilidade de 95%".

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