quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Moção de Alberto João Jardim: entrega

Alberto João Jardim formalizou hoje ao meio dia a entrega, na sede do PSD-Madeira, da sua moção de estratégia global destinada ao XIII Congresso Regional do PSD e intitulada "Pelo Futuro". Antes da publicação, em separado de todos os oito capítulos desta moção, deixo algumas frases em destaque:
· Sem dúvida que há uma importante diferença entre o PSD nacional e o PSD/Madeira;
· O PSD/Madeira tem de manter o Princípio de que, primeiro, estão os interesses legítimos do Povo Madeirense, só depois as linhas que o PSD nacional for adoptando;
· A acção política futura do Partido Social Democrata da Madeira tem de continuar a se pautar pelo abraçar de Causas que motivem a compreensão e a adesão do Povo Madeirense;
· Um Partido com a dimensão que o PSD/Madeira, tornou inevitável que, algumas vezes, fosse permeabilizado por interesses pessoais e de grupo. Não o podemos consentir, pois não é para isto que nos devotamos à causa pública. Cada vez mais terá de haver um grande rigor em não permitir situações destas, pois já bastam as calúnias e as mentiras que os nossos adversários se encarregam de vomitar;
· O prioritário seja o PSD/Madeira ter bons militantes e não muitos militantes;
· A evolução da situação política em Portugal descredibilizou os Partidos políticos, sendo evidente uma certa mediocratização destes;
· Não há Democracia sem Partidos políticos, nem há Autonomia Política sem regime democrático;
· Integrar um Partido político, não significa perder autonomia de pensamento e de acção. Pelo contrário, é o desenvolvimento de tal Liberdade;
· Mas há uma grande confusão disto tudo, com o que em gíria comum se chama “disciplina partidária”. Esta não é um tapume que se coloca na boca e nas actividades de cada um;
· Uma das grandes forças do PSD/Madeira assentou sempre na sua Unidade, sem prejuízo da Liberdade de cada um. Em caso algum, no futuro, poderá ser deixada pôr em causa, em termos de qualquer dimensão que se torne preocupante;
· É fatal a existência, de tempos a tempos, de qualquer “idiota útil”, assim chamado porque no seu exibicionismo narciso faz o jogo do adversário, ou até com eles passa a se banquetear mesmo que discretamente;
· Com firmeza, tenhamos de estar sempre atentos. Até porque se torna evidente que o espectáculo nocivo de um militante é sempre notícia enquanto estiver dentro do Partido, sobretudo se em funções de destaque, mas esbate-se, perde qualquer importância, se neutralizado ou fora do grupo. Não há outra alternativa para a solidez futura do PSD/Madeira;
· O Partido Social Democrata da Madeira foi sempre essencialmente um Partido de Bases e neste sentido terá de continuar;
· Independentemente das posições individuais ou sectoriais de cada social-democrata inserido em instituições com responsabilidade, todos, todos sem excepção, actuam como diferentes braços-armados de um Ideal: “aquilo que fizerdes pelos mais pequeninos, é por Mim que o fazeis”;
· Na bipolarização política que a Madeira sempre viveu, as próximas eleições regionais desenham-se de luta forte. O desespero e o sentimento de impotência nos nossos adversários, levou-os a uma “aliança” absurda, onde se misturam comunistas, socialistas, a maçonaria, a extrema-direita, a “direita” ressabiada e os interesses ilegítimos dos antigos senhores feudais do arquipélago;
· Só o desespero que sabe quão decisivas as próximas eleições são para eles, pode explicar, para além de conhecidas patologias psíquicas individuais e identificadas, todo este absurdo e incompetência que marca a Oposição local;
· Tal desespero vai fazer “valer tudo”. Temos de estar preparados, e muitos menos nos deixar enganar ou impressionar, ou sermos guiados por interesses pessoais.

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