Dz o Económico que "o Plano Nacional de Recuperação" irlandês para os próximos quatro anos prevê o despedimento de 24.750 funcionários públicos, cortes de três mil milhões de euros nos benefícios sociais e um aumento generalizado de impostos. Cerca de 40% do plano, que inclui cortes globais no valor de 15 mil milhões de euros, estará concluído já no próximo ano, estimou o primeiro-ministro irlandês. O Parlamento de Dublin pronuncia-se a 7 de Dezembro sobre o documento, cuja aprovação é fundamental para a Irlanda poder beneficiar da ajuda financeira da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Este domingo, a Irlanda oficializou o pedido de ajuda ao Fundo de Estabilização Financeira da UE e ao FMI para financiar o país e os bancos, tornando-se o segundo país europeu a recorrer a este mecanismo. Dublin vai pagar mais ou menos a mesma taxa de juro que a Grécia está a pagar pelo empréstimo similar. Em Maio, Bruxelas decidiu um criar "megafundo" de 750 mil milhões de euros - dois terços pagos pela UE e um terço pelo FMI - para apoiar a Grécia e os países da zona euro que precisassem. A 8 de Novembro, os juros da dívida irlandesa a 10 anos bateram um máximo histórico apesar da Irlanda ter garantido financiamento até meados de 2011 e de ter sido apontada como exemplo de um país que tinha tomado as medidas de austeridade necessária".
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