sexta-feira, novembro 26, 2010

Açores: Ordem dos Médicos apela a César que volte atrás...

Ainda segundo o Açoriano Oriental, "a Ordem dos Médicos espera que o presidente do Governo Regional volte atrás nas medidas de contenção de custos dos hospitais que põem emcausa a qualidade da assistência médica. Após uma reunião com a presidente do PSD/Açores, em declarações aos jornalistas, Eduardo Pacheco disse que a Ordem dos Médicos tem “esperança que - já não o senhor secretário, porque ele tem-se mostrado muito irredutível -, mas o senhor presidente que é o responsável máximo, possa compreender que não pode prolongar muito mais essa situação”, esperando ainda “que não haja consequências graves” das medidas como os cortes na prevenção nocturna de algumas especialidades médicas nos hospitais. Como fez questão de sublinhar, as consequências far-se-ão sentir “não só na Urgência de porta aberta, mas também na assistência nos doentes internados, aos doentes pós-operatórios, na boa qualidade e segurança nas cirurgias ortopédicas em Angra, e no tempo de espera dos serviços de urgência”. Na sua opinião, “a área assistencial devia ser a última a ser tocada”. Quanto às reuniões que ontem decorreram entre o secretário regional da Saúde e os directores de serviço do hospital, Eduardo Pacheco considerou que já vêm tarde. “Penso que o senhor secretário devia ter começado por aqui, antes de ter lançado a confusão no sistema de saúde na Região, em especial nos hospitais”, afirmou, fazendo votos para que o secretário regional tenha percebido que “vale a pena falar com os protagonistas da Saúde e principalmente com os que estão no terreno”. Também para a líder do PSD/Açores, “o secretário está a fazer agora o que já devia ter feito”. Na sua opinião, “é necessário racionalizar e optimizar os recursos disponíveis - e o sector da Saúde é um sector onde os gastos tendem a ser ilimitados porque toda a gente entende a Saúde como um bem absoluto”, salvaguardou. Mas, do seu ponto de vista, é visível que houve medidas cujas consequências não foram ponderadas. Considerando que se deve fazer um estudo rigoroso para que se possa decidir onde cortar, evitando assim “cortes cegos”.

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