Desconfio que o deputado socialista madeirense na Assembleia da República e meu caro amigo, Luís Miguel França - aproveito para denunciar o comportamento mafioso de alguns socialistas locais que tentam deturpar factos, inventar intepretações do que ainda conseguem ler e veicular intenções, porque estão a perder tempo, já que existem valores mais altos que essa intriga - voltou a bater de frente. Eu até percebo o objectivo quando hoje interpelou o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, a propósito dos benefícios fiscais do Centro Internacional de Negócios da Madeira. Percebo que estivesse à espera de uma resposta que correspondesse à manipulação mentirosa dos crápulas locais do costume e que todos sabemos quem são. O problema é que o dito Secretário de Estado, na sua prepotência própria de quem foi uma 4ª ou 5º escolha para lugar onde está, assumiu que foi o governo socialista da República quem teve a iniciativa de suspender as negociações com Bruxelas e que, apesar de ter informado (o que é isso?) o Governo Regional, lá foi adiantando - vejam bem! - que a decisão foi tomada em função de uma realidade do país, económica e orçamental, que, disse ele, não se compadece com mais benefícios fiscais o CINM. Ora desta resposta, o que se conclui, é que o governo da República, finalmente, assumiu a responsabilidade pela decisão, de nada valendo a alusão por LMF a uma pretensa "proposta negociável" apresentada pela Madeira porque o Secretário de Estado nem a ela se referiu: a iniciativa da suspensão das negociações foi clarificada e a razão de fundo foi claramente revelada. O resto é conversa da treta. Espero que ao menos algumas primeiras páginas passem a ter cuidado, e sobretudo com os SMS e com telefonemas de certas fontes...
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