domingo, novembro 28, 2010

Perder tempo?

Se dizem que têm razão, se acham que a "guerra" só acaba com a nomeação de um novo director de serviço (só não dizem qual deles avançaria e como reagiriam os outros que alegadamente estão unidos como um "bloco"...) quando a tutela reafirma a sua confiança ao actual titular do cargo, afastando qualquer mudança, e desistindo de pretender saber as "razões" concretas para convocatória de uma "greve" (?), é apenas sobre isto que me interrogo: se acham que eles é que têm a razão e a tutela não, se acham que só eles é que falam "verdade" e os outros são uma cambada de "mentirosos", se acham que podem continuar indefinidamente neste comportamento hipócrita, se acham que num serviço qualquer os funcionários podiam fazer o mesmo só porque não gostam da cara do director ou das pernas da chefe, se acham que os enfermeiros, por exemplo, fartos das asneiradas e incompetêncas de alguns médicos, fartos de taparem buracos para evitar broncas, incluindo ausências em serviço (e ainda por cima denegridos apesar de servirem também de "bombeiros"...) resolviam fazer greve até que despedissem esses clínicos, se acham que os professores podiam entrar todos numa "greve" (reparem nas aspas) só porque não gostam do(da) director(a) da escola e entendem que o mesmo se deveria demitir ou ser forçado a isso, então porque razão perdem tempo, incluindo com cartas que pouco ou nada resolvem, porque ninguém percebe o que ela significam nem o que visam? Imaginem, finalmente, que numa redacção de um meio de comunicação social qualquer os chefes de redacção, nomeados pela administração, passavam a ser contestados e os jornalistas resolviam entrar neste jogo estranho de "greves" (?) pondo em causa a publicação do jornal e ameaçando, por essa via, a própria empresa e os postos de trabalho dos demais trabalhadores? O que eu sugeria, por exemplo, a algum jornalista mais disponível e atentos, é que tentasse desenvolver, comparativamente, aspectos relacionados com questões orçamentais.

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