quarta-feira, outubro 13, 2010

Uma dúvida e um desafio

Ao ler hoje o DN do Funchal e o trabalho de Raquel Gonçalves - uma das mais experimentadas jornalistas do DN e que certamente conhece melhor do que eu os meandros de todas estas "estórias" em torno da saúde e do Hospital do Funchal - fica-me uma dúvida relativamente às declarações do responsável pela Ordem dos Médicos na Madeira. Afinal quando alguns indivíduos, por má fé, e porque protagonistas de estratégias concertadas que a seu tempo serão devidamente desmontadas, questionam a qualidade e a idoneidade dos serviços hospitalares, pondo em causa os conhecimentos, a experiência e a competência dos profissionais (médicos) que lá trabalham, e que supostamente acompanhariam a especialização dos jovens médicos licenciados - que por acaso na sua maioria esmagadora nem são naturais da Madeira! - será que classe que a ordem representa (?), porque é a esse nível que o assunto tem que ser colocado, não se indigna? Limita-se a lamentar? Então, e já agora deixo um desafio visando um patamar superior: se os serviços de saúde hospitalar na Madeira não têm idoneidade para formar os tais jovens clínicos, então é tempo de exigirmos que a UMa despeça imediatamente todos os médicos que colaboram com a licenciatura em medicina (ciclo básico) que ali é ministrada, porque se não são bons para uma coisa, para esta nãos erãoi de certeza absoluta. Não acham? Mais. É tempo de se exigir às clínicas privadas - e de mobilizar todas as inspecções do mundo e arredores para essa tarefa - que afastem imediatamente os médicos que trabalham nos dois lados ao mesmo tempo (público e privado) porque se são incompetentes num lado (Hospital) também serão incompetentes noutro (medicina privada). Não acham? O que se espera da Ordem dos Médicos regional é que comente as "guerras" e as patifarias que têm sido desencadeadas contra a Madeira, tudo por causa de amuos e vinganças pessoais, de disputa de lugares, de negócios, de medicamentos e de receitas médicas. Só a falta de coragem impede que as coisa sejam postas no seu devido lugar. Porque será que ninguém contou aos jornais quais foram as preocupações mais prementes discutidas na última assembleia geral da OM local?

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