Diz o Económico que "a TAP não comenta a intenção das Finanças de abranger a empresa no corte de salários previsto para a Função Pública. Já os sindicatos dizem que a medida, a concretizar-se, é ilegal. "Não sabemos se abrange ou não. Mas no quadro legal, não pode abranger. Nós não somos uma empresa pública, somos uma SA. No que diz respeito aos administradores da TAP, pode até fazer sentido, porque estes não têm vínculo com a empresa mas sim com o Estado através da Parpública", disse ao Económico André Teives, do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos. Vítor Mesquita, do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, tal como Óscar Antunes, do Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (SITEMA), também rejeitam por completo um eventual corte de salários na TAP. Se tal se vier a confirmar há a possibilidade de ser marcada uma reunião conjunta entre todos os sindicatos para definir formas de luta. Neste quadro, Óscar Antunes admite que "tudo aponta para uma greve geral com a adesão de muitos sindicatos independentes" e afirma que "o conflito está latente, claramente" Fonte do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), adia um comentário sobre o assunto. "A nossa posição é que, por enquanto, e não havendo nada em concreto - até agora só houve um anúncio de intenção e não há detalhes -, estamos à espera de sinais sobre as propostas que estão em cima da mesa e só depois reagiremos em conformidade", disse ao Económico. Os sindicalistas reagem assim à notícia avançada pelo Público de que os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos e da TAP serão abrangidos pela intenção do Governo em cortar os salários no universo do Estado. O jornal cita o Ministério das Finanças. Em causa estão reduções entre 3,5 e 10% para salários superiores a 1.500 euros mensais. Contactadas pelo Económico, TAP e Caixa não teceram qualquer comentário".
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