Num trabalho da jornalista do Económico Eudora Ribeiro, "Filipe Garcia, economista da IMF, duvida que as últimas medidas de austeridade sejam suficientes para atingir as metas 2011. "De uma forma geral parece-me inevitável que mais medidas de austeridade sejam apresentadas em 2011, dependendo claro de como estivermos em termos de situação política", afirmou Filipe Garcia ao Económico, sublinhando que no próximo ano o Governo tem de descer o défice de 7,3 para 4,6% do PIB. O economista frisa, contudo, que existe uma grande incerteza em torno das novas medidas de austeridade, nomeadamente no que respeita a data de entrada em vigor e o impacto quer no crescimento económico quer na receita fiscal. Filipe Garcia argumenta ainda que, em caso de chumbo do Orçamento, o mais "lógico" é haver uma reacção negativa da parte dos investidores, que nas últimas semanas têm agravado os juros da dívida portuguesa. "O lógico é que o mercado reagisse mal a que o orçamento não passasse, mas os indícios de mercado não estão a apontar nesse sentido", notou o economista da IMF (Informação de Mercados Financeiros)".
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