"Sempre me ensinaram que a limitação da Liberdade assenta no respeito pela Liberdade dos outros. No respeito pelos Direitos legítimos de cada um. Todos os sistemas jurídicos democráticos penalizam a injúria, a calúnia e por aí fora. Com o desenvolvimento das novas tecnologias, as pessoas podem navegar nos seus computadores por esse mundo além, podem recolher informação em termos e a uma velocidade antes impossíveis, podem estabelecer mais e novos relacionamentos.
Tudo isto é bastante positivo e saudável, representa um grande progresso, um grande passo em frente na nossa civilização.
Porém, «não há bela sem senão». E tudo isto, infelizmente, também permitiu o aparecimento da blogoselvajaria. Há gente que se aproveita destas novas tecnologias para instrumentalizá-las ao sabor do que de mais reles e baixo existe nalguns seres humanos.
Temos assistido ao desenvolvimento exaustivo dessa forma de covardia, que é o anonimato, introduzir na blogosfera mensagens injuriosas, caluniosas e de outros tipos de porcaria, cujos autores, dando vazão às suas patologias psíquicas, libertinamente agridem quem lhes der na real gana.
Qualquer psicopata permite-se desrespeitar outras pessoas, estas assim tornadas alvos de rancores, de complexos, de frustrações e de outras anomalias psíquicas, por parte de indivíduos marcados pelas contingências da vida ou pelas suas próprias impotências e incompetências.
Este tipo de violação dos Direitos Fundamentais de cada um, tornou-se corriqueiro através dos computadores.
Trata-se de uma catarse de bandalhos e de imbecis, à custa da sociedade, como se esta fosse a culpada dos falhanços de vida por parte de tal gente. É a velha idiotice de a culpa ser sempre da sociedade, e não da vontade e da responsabilidade dos malandros.
Mas o ridículo é a impunidade de que goza este tipo de delinquência.
Portugal, por exemplo, ainda não tem legislação para combater eficazmente estas práticas que ofendem os Direitos, Liberdades e Garantias individuais, consagrados na Constituição da República para todos e cada um dos cidadãos. O combate a este tipo de criminalidade não se faz, porque as hesitações resultantes das cabeças baralhadas dos que deviam ser responsáveis, hesitações que, nos vários sectores, trouxeram Portugal à situação deprimente em que se encontra, levam a considerar exercício da liberdade, estas formas nojentas de anonimamente injuriar, caluniar, etc. Parece que constituem uma derrogação às normas do Código Penal. E o mais caricato, é o facto de instituições que deviam velar e regular este sector, não se as vê intervir como deve ser. Hesitam quanto ao uso dos seus poderes legais, ou nem mesmo parecem conhecê-los ou querer desencadear. Para além da pobreza e das lacunas legislativas que gramam, os Portugueses são cada vez mais apertados com impostos, para manter instituições que dizem fiscalizar não se sabe bem o quê e como, e ainda para sustentar outras mais entidades, que dizem ser para fiscalizar as tais Instituições que já têm competências fiscalizadoras!
Não é um país enlouquecido?!...". (crónica de Alberto João Jardim na rubrica “Palavras Assinadas” na TVI24, 4 de Outubro de 2010)
Tudo isto é bastante positivo e saudável, representa um grande progresso, um grande passo em frente na nossa civilização.
Porém, «não há bela sem senão». E tudo isto, infelizmente, também permitiu o aparecimento da blogoselvajaria. Há gente que se aproveita destas novas tecnologias para instrumentalizá-las ao sabor do que de mais reles e baixo existe nalguns seres humanos.
Temos assistido ao desenvolvimento exaustivo dessa forma de covardia, que é o anonimato, introduzir na blogosfera mensagens injuriosas, caluniosas e de outros tipos de porcaria, cujos autores, dando vazão às suas patologias psíquicas, libertinamente agridem quem lhes der na real gana.
Qualquer psicopata permite-se desrespeitar outras pessoas, estas assim tornadas alvos de rancores, de complexos, de frustrações e de outras anomalias psíquicas, por parte de indivíduos marcados pelas contingências da vida ou pelas suas próprias impotências e incompetências.
Este tipo de violação dos Direitos Fundamentais de cada um, tornou-se corriqueiro através dos computadores.
Trata-se de uma catarse de bandalhos e de imbecis, à custa da sociedade, como se esta fosse a culpada dos falhanços de vida por parte de tal gente. É a velha idiotice de a culpa ser sempre da sociedade, e não da vontade e da responsabilidade dos malandros.
Mas o ridículo é a impunidade de que goza este tipo de delinquência.
Portugal, por exemplo, ainda não tem legislação para combater eficazmente estas práticas que ofendem os Direitos, Liberdades e Garantias individuais, consagrados na Constituição da República para todos e cada um dos cidadãos. O combate a este tipo de criminalidade não se faz, porque as hesitações resultantes das cabeças baralhadas dos que deviam ser responsáveis, hesitações que, nos vários sectores, trouxeram Portugal à situação deprimente em que se encontra, levam a considerar exercício da liberdade, estas formas nojentas de anonimamente injuriar, caluniar, etc. Parece que constituem uma derrogação às normas do Código Penal. E o mais caricato, é o facto de instituições que deviam velar e regular este sector, não se as vê intervir como deve ser. Hesitam quanto ao uso dos seus poderes legais, ou nem mesmo parecem conhecê-los ou querer desencadear. Para além da pobreza e das lacunas legislativas que gramam, os Portugueses são cada vez mais apertados com impostos, para manter instituições que dizem fiscalizar não se sabe bem o quê e como, e ainda para sustentar outras mais entidades, que dizem ser para fiscalizar as tais Instituições que já têm competências fiscalizadoras!
Não é um país enlouquecido?!...". (crónica de Alberto João Jardim na rubrica “Palavras Assinadas” na TVI24, 4 de Outubro de 2010)
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