Tentaram, na parte que me toca, silenciar-me com base em argumentos institucionais, como se o facto de desempenhar as funções que desempenho fosse impedimento para a minha liberdade de opinião. Depois andaram a ver a treta da ideia de quer tinha acesso a “informação privilegiada” – o que não deixa de me provocar uma risada, pois essa da Assembleia Legislativa ter informação privilegiada é argumento extra-terrestre. Um deputado, por exemplo, que não passa de um funcionário da política, pago pelo erário público, pode usar os espaços que possui – por exemplo os blogues - para insultar ou atacar seja quem for. Mas querem que, no meu caso, que nem sou funcionário público, que desempenho um cargo que resulta de confiança pessoal e política de quem me nomeia, e enquanto essa confiança perdurar, já não posso fazer rigorosamente o mesmo que eles fazem. Eu também já fui deputado eleito como eles, por escassos dias. Ainda por cima quando sempre escrevi opinião no JM, muito antes de ter um blogue sou outros instrumentos comunicacionais agora muito na moda. Quero com isto dizer que essa repugnante escumalha pestilhenta pode continuar a fazer o que quiser, pode inventar o que entender, pode revelar a mediocridade de espírito que caracteriza a educação que lhes foi transmitida e de inteligência, pode ceder à inveja, ou recorrer a outros atributos próprios dos escroques e dos crápulas que conspurcam e indignificam a política. Podem crer que é tempo perdido.
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