terça-feira, julho 20, 2010

Os crápulas do costume

Em 2007, antes e durante a campanha eleitoral para as regionais, um site com o logótipo do PS, andou meses a dizer mal de pessoas ligadas ao PSD, insultando e revelando uma mediocridade de espírito e ético que podendo estar de acordo com os seus autores anónimos, ajuda a perceber porque razão não tenho contemplações verbais em relação a determinados indivíduos ligados ao PS local. Na altura, bastou um “toque” a Bernardo Trindade – que obviamente não tem rigorosamente nada a ver com estes miseráveis que assim se comportavam, nem se compara em nada a estes crápulas que mesmo depois das eleições de Maio de 2007 continuavam a insultar - para que tudo acabasse e o referido site fosse desactivado. Da parte que me toca, essa escumalha pode dizer o que quiser que não me incomodam rigorosamente nada, até porque o anonimato é a prova cabal da mediocridade, da falta de nível e da anormalidade de alguns indivíduos que frustrados por aí andam na área ideológica do PS. Na altura ainda chegamos a fazer uma espécie de “adivinhação” no eixo socialista Santa Cruz – Funchal, suprimindo nomes, considerando outros, e facilmente chegamos a três ou quatro potenciais autores. Provavelmente os mesmos que continuam hoje, passados três anos, com a disponibilidade para andarem a fazer o que fazem, envolvendo essa escumalha uma “irmandade” que passa a vida a comentar blogues e outras coisas do género. Uns (ou umas) porque viram frustradas esperadas eleições. Outros porque foram afastados de lugares que deveriam ser os seus mas que perceberam que a solidariedade partidária termina quando começam os interesses das algibeiras dos “amigos” da onça que andam ao nosso lado até determinados momentos. O que não podem, melhor dizendo, não deviam, é insistir no comportamento indigno e medíocre do anonimato, quer comentando blogues, insultando pessoas, quer recorrendo às tradicionais cartas anónimas. Aliás no que ao parlamento diz respeito, recomendaria um trabalho jornalístico, por exemplo saber em matéria de funcionários de partidos e/ou grupos parlamentares, quem frequenta as instalações da Assembleia reservada aos partidos, quantas chaves existem e nas mãos de quem, se existe ou não controlo sobre essas chaves, se as instalações partidárias (de alguns deles) são ou não usadas por pessoas que nem por lá deviam andar. E não me estou a referir aos partidos mais pequenos. Estou-me a dirigir concretamente directamente a partidos da oposição que pelos vistos ainda não conseguiram apresentar a tal proposta de revisão da lei eleitoral que tanto desejam.

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