Segundo a SIC, "entre Janeiro e Junho de 2010 o défice do subsector Estado ultrapassou os sete mil e setecentos milhões de euros, mais 462 milhões de euros que no período homólogo. De acordo com os resultados da Execução Orçamental do primeiro semestre de 2010 divulgados esta terça-feira em comunicado pelo Ministério das Finanças, até ao final de Junho deste ano as receitas fiscais aumentaram 6 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. Em termos gerais a cobrança de impostos indirectos subiu mais de 13 por cento. Já quanto aos impostos directos registou-se uma variação negativa de 3,8 por cento. Neste caso só o IRC aumentou quase 12 por cento em relação ao mesmo período de 2009. As maiores subidas na arrecadação de receitas indirectas foram protagonizadas pelo imposto sobre o tabaco a aumentar quase 60 por cento, o imposto sobre veículos com um acréscimo de 21,3 por cento, as receitas do IVA a crescerem mais de 16 por cento e ainda o imposto único de circulação com uma subida de 13,8 por cento. No total foram arrecadados mais de 16 mil e seiscentos milhões de euros. Do lado da despesa, entre Janeiro e Junho de 2010, o Estado gastou mais 4,3 por cento que no período homólogo, com o grau de execução a situar-se em 48,7 por cento. Foram sobretudo as transferências para a segurança social e para o Serviço Nacional de Saúde que mais pesaram nas despesas do Estado".
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