Diz o Publico, num texto dos jornalistas José Augusto Moreira e Leonete Botelho, intitulado "Assessores contratados por Aguiar-Branco abrem polémica" que "são cinco assessores contratados pelo PSD para a Assembleia da República, alguns dos quais acabaram por ser exonerados ainda antes da notícia oficial da sua nomeação. A informação foi publicada em Diário da República na última sexta-feira, dando conta de um despacho do presidente do grupo parlamentar, Aguiar-Branco, a nomear cinco assessores, dois deles com efeitos a partir do início de Novembro e os outros três desde 4 Dezembro. O despacho não especifica as funções ou a especialidade de cada um, mas o PÚBLICO sabe que alguns foram entretanto já exonerados, uma vez que terá cessado o objectivo para o qual terão sido contratados. Aguiar-Branco não quis adiantar ontem esclarecimentos sobre as nomeações, argumentado que se explicará apenas à Assembleia da República, se e quando tal lhe for solicitado. No mais, disse não querer alimentar especulações, aludindo a uma notícia de ontem do Diário de Notícias, dando conta de que um daqueles assessores terá auferido remunerações superiores às do próprio líder parlamentar. Segundo apurou o PÚBLICO, parte daqueles assessores terá sido contratadada com o objectivo de preparar projectos de lei do PSD, como terá sido o caso das matéria relativas à corrupção e à união de facto registada. Uma vez consumado o trabalho, cessaram as funções de tais assessores, assim se justificando a sua efémera ligação aos trabalhos parlamentares. Outros, no entanto, terão sido contratados na sequência da reformulação ocorrida nos serviços de apoio ao grupo parlamentar, designadamente no reforço da área informática, que se seguiu à entrada em funções de Aguiar-Branco. A notícia do carácter anormal das nomeações terá partido do interior o próprio PSD, invocando até algum mal-estar dentro do grupo parlamentar e sugerindo tratar-se, nalguns casos, da colocação de quadros da "jota" próximos da actual direcção da bancada. Uma circunstância que acaba por não se confirmar, pelo menos naquela que era apontada como a situação mais escandalosa e resultante da remuneração atribuída ao advogado portuense Miguel Trepa. Trata-se de um advogado já com longo currículo, com mais de 50 anos de idade, e que pertence a uma conhecida sociedade de advogados".
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