domingo, março 01, 2009

Futebol: Seis companheiros de Ronaldo que passaram ao lado da fama

Li aqui uma interessante reportagem, segundo a qual "eram esperanças da Madeira. Que é feito deles? Vidas comuns que se cruzaram com o melhor do mundo e para quem o futebol não passou de um sonho. As vidas de Cristiano Ronaldo e Fábio Caíres cruzaram-se quando ambos eram crianças franzinas a correr nos pelados da Madeira. Vestiram os dois a camisola do Nacional, mas o tempo separou-os. As recordações que guarda do n.º 7 são poucas e vagas, esquecido que ficou o sonho de ser profissional de futebol. Restou o “orgulho” de ter jogado ao lado do “melhor do mundo”. Tal como Ronaldo, Fábio era uma promessa do futebol, chegou a jogar no Sporting aos 13 anos, mas regressou para o Nacional. Passou pelo União e pelo Choupana. Desistiu do futebol, abandonou a escola no 6º ano, é hoje, aos 22 anos, servente de pedreiro. “Gostava de ter continuado, mas não deu”, diz, Com o ruído de martelos a bater ao fundo, Fábio confessa que ficou muito orgulhoso com as vitórias de Ronaldo. O orgulho é o sentimento que une todos os ex-colegas do Bola de Ouro. A maioria continua a calçar as chuteiras aos fins-de-semana, mas o futebol não é a prioridade. Eugénio Vasconcelos conheceu Ronaldo no Andorinha e recorda-lhe o carácter rebelde. “Disputava cada lance como se fosse o último e não temia ninguém”, recorda, confessando que nunca pensou que ele chegasse tão longe. “Saiu na altura certa, para os clubes certos”, afirma. Eugénio nunca saiu do Andorinha, aos 27 anos é o capitão da equipa e divide o tempo entre o campo e o Centro de Saúde de Curral das Freiras, onde é enfermeiro. “Sonhava ser jogador mas depois caímos na realidade e percebemos que o futebol é só para alguns, ainda para mais numa ilha que impõe limites na evolução”.

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