Li hoje no site da Rádio Renascença que "o caso Freeport influenciou negativamente a opinião que os portugueses têm do Primeiro-ministro, considera a maioria dos inquiridos da sondagem Renascença/SIC/Expresso.De acordo com o estudo elaborado pela Eurosondagem, 60% considera que o caso está a afectar a imagem de José Sócrates, contra apenas 32,5% que afirmam o contrário.No entanto, 39% dizem que o Primeiro-ministro está a ser vítima de manobras políticas, contra 36% que esperam ainda melhores explicações sobre o seu envolvimento no caso.Há ainda 16,8% dos inquiridos que não lhe atribui qualquer responsabilidade e respondem apenas que Sócrates não tem culpa do que a família fez.Apesar do mediatismo do caso, 64,5% consideram que o chefe do Governo tem condições para fazer campanha e apresentar-se às eleições, mesmo que o processo não se resolva em breve.Mais negativa é a opinião dos portugueses em relação à justiça, com 43,1% a considerarem que este caso demonstra que o sistema judicial não funciona e 30,6% a responderam que não existe independência relativamente à política.A culpa das demoras na justiça é atribuída, em primeiro lugar, por 30,2%, à falta de condições dos tribunais. Em segundo, 28,4% apontam o dedo às leis, enquanto 17,6% atribuem responsabilidades aos juízes. Ficha TécnicaEsta sondagem foi efectuada por telefone, pela Eurosondagem, para a Renascença, "Expresso" e SIC, entre 28 de Janeiro e 3 de Fevereiro, em Portugal Continental, tendo como universo a população com mais de 18 anos e residentes em lares com telefone da rede fixa. Os entrevistados foram distribuídos aleatoriamente no que se refere ao sexo e à idade. A amostra foi estratificada por regiões: 20% na Região Norte, 15% na área Metropolitana do Porto, 26% na área Metropolitana de Lisboa, 29% na Região Centro e 10% na região Sul, num total de 1025 entrevistas validadas que correspondem a uma taxa de resposta de 83,1%. A intenção de voto resulta de um exercício meramente matemático em que se considera como abstencionistas os 21% que "não sabe" ou não responde. O erro máximo da amostra é de 3,06 por cento para um grau de probabilidade de 95%".
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