Li aqui que "o ministro das Finanças defendeu hoje que o Estado tem legitimidade para impor "algumas condições" para evitar as remunerações consideradas elevadas dos gestores de bancos privados caso o Governo seja chamado a executar as garantias bancárias postas à disposição. "Se o Estado tiver de honrar o compromisso da entidade que foi garantida então (...) o Estado tem toda a legitimidade para impor algumas condições" no domínio da "governação societária", disse Fernando Teixeira dos Santos no final de uma reunião em Bruxelas dos ministros das Finanças da União Europeia. Para Teixeira dos Santos "havendo envolvimento de dinheiros públicos" isso legitima que o Estado "possa ter uma voz moralizadora nesse domínio", que inclui "a remuneração e extensão com que se possam distribuir dividendos". O governo disponibilizou em Novembro do ano passado um pacote de 20 mil milhões de euros de garantias à banca, para as instituições conseguirem obter mais facilmente financiamento no exterior e, assim, continuarem a fazer escoar o financiamento para as empresas e para as famílias. Os responsáveis pelas finanças europeias têm criticado as remunerações consideradas elevadas de certos dirigentes de sociedades que apresentam resultados negativos Os 27 têm insistido que as remunerações devem ser "coerentes" com o resultado obtido pela empresa e também que deve haver um controlo dos accionistas e outros órgãos de supervisão das empresas. Se no caso das empresas com capitais públicos o governo pode intervir o mesmo não acontece com as privadas". (veja aqui o video com a notícia da RTP)
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