Também através do Correio dos Açores fiqauei a saber que "o Conselho de Administração (CA) da RTP considera, através da ordem de serviço nº4, a RTP/Açores e RTP/Madeira como estruturas periféricas, equivalentes aos restantes centros regionais que não possuem qualquer produção própria, nem emissões consecutivas de mais de 16 horas diárias de rádio ou televisão com autonomia consagrada na lei. De acordo com a Subcomissão de trabalhadores da televisão açoriana, nestes anos de existência da RTP/A ou RTP/M nunca algum CA se atreveu a ser, filosoficamente, tão centralista!. Esta ordem de serviço também reconhece as dificuldades que o CA tem em despachar, em tempo útil, qualquer assunto proposto pelos Directores da RTP/Açores ou da Madeira, já que teve a necessidade de criar um corpo acessório para o habilitar a decidir de forma ágil . A subcomissão adianta que qualquer trabalhador sabe que, sempre que se cria um gabinete de apoio ou uma comissão de análise ou outra qualquer estrutura paralela, tende a burocratizar, a desresponsabilizar os autores e a impedir a resolução rápida de qualquer problema.. Aliás, se este CA já demora uma eternidade a resolver seja o que for, com a criação desse gabinete, a administração demonstra uma falta de confiança, na prática, nos directores dos Açores e da Madeira. A Subcomissão de Trabalhadores entende que, independentemente das razões individuais para a cascata de demissões acontecidas na RTP/Açores, não podem ser sintomas de boa saúde desta equipa directiva".
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