terça-feira, dezembro 23, 2008

Afinal a Qimonda não está salva...

Afinal, as coisas não estão garantidas. Diz o Diário Económico que "o plano de salvamento da Qimonda "não está garantido, e vai ser preciso trabalhar muito para estar" advertiu o governador do Estado federal da Saxónia, Stanislav Tillich, em declarações hoje ao jornal "Saechsischer Zeitung", da cidade de Dresden. O plano de refinanciamento compreende empréstimos de 325 milhões de euros - 100 milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos, 150 milhões do Governo da Saxónia, em cuja capital, Dresden, está situada a principal fábrica da Qimonda e 75 milhões de euros do principal accionista da empresa, a Infineon. A Qimonda, um dos maiores produtores mundiais de semicondutores e 'chips', é o maior exportador português e dá emprego directo a cerca de duas mil pessoas na unidade de produção de Vila do Conde.Stanislav Tillich sublinhou que o plano apresentado em Dresden, no domingo, pelo ministro da Economia do seu Executivo, Thomas Jurk, "não é nenhum contrato, nem um cheque que já se tem na mão". O "Saechische Zeitung" refere, no entanto, que Jurk não falou com o chefe do Governo da Saxónia, nem com os outros membros do Governo, sobre os detalhes do plano de salvamento, cuja apresentação pública, segundo o mesmo jornal, terá surpreendido Tillich. O jornal cita ainda fontes da União Democrata-Cristã (CDU), maioritária na coligação governamental da Saxónia, que dizem que o democrata-cristão Tillich aguarda que o social-democrata Jurk apresente o resultado das suas negociações com a Qimonda e a Infineon. As mesmas fontes referiram ainda que as negociações são, quando muito, "um resultado preliminar", a debater na reunião de hoje do executivo da Saxónia".

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