Manuel Monteiro reúne todas as características de um “case study”. No final do ano passado o ainda líder nacional do PND - que fundou depois de ter sido derrotado na liderança do CDS/PP por Paulo Portas – denunciou a tentativa de invasão do PSD pela extrema-direita – “O fundador do Partido da Nova Democracia queixa-se que existe “gente treinada politicamente” para tomar conta do partido e exorta à expulsão de indivíduos conotados à extrema-direita. "Estes indivíduos não estão no partido a título individual, mas sim em grupo, cuidadosamente organizados", denuncia Manuel Monteiro. No último Conselho Geral do partido Nova Democracia (PND), alguns desses elementos "tiveram o cuidado de se sentar estrategicamente na sala, uns à frente e outros a trás, de forma a parecerem muitos", referiu à Lusa” (aqui). A propósito do “caso Coelho” e do PND, que na Madeira mente, é liderado pelo cunhado, Baltazar Aguiar, Monteiro anunciou que vai recorrer a não sei quem para repor a legalidade, como se Monteiro fosse um guardião de coisa alguma. A primeira coisa a fazer, provavelmente seria a de cumprir a anunciada demissão do partido que ainda lidera. Quanto ao resto é tempo perdido.
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