Continuando a escrever com base nas minhas fontes - cuja identidade não revelo, pelo que os leitores deste blogue ao acreditam no que escrevo ou recusam fazê-lo - um acredita se quiser - a situação em torno da potencial candidatura de Santana Lopes mudou radicalmente. Se hoje de manhã a solução Alberto João Jardim havia sido admitida por alguns sectores ligados a Menezes, apenas caso Santana Lopes recusasse fazê-lo, hoje, a partir da tarde, a situação inverteu-se, ou seja, Santana terá mandado parar as movimentações em torno da sua pessoa, até que Jardim diga alguma coisa. Uma das minhas fontes recordou-me que Alberto João Jardim é deputado na Assembleia da Republica, ao contrário do que acontecia com Luís Filipe Meneses e com Manuela Ferreira Leite, facto que enfraqueceu claramente o ainda líder do PSD no seu confronto político com Sócrates - remetendo para Santana essa responsabilidade, sem grande sucesso, diga-se em abono da verdade - e colocaria os mesmos problemas a Ferreira Leite. Segundo uma das minhas fontes "o PSD não pode ter o seu líder, a partir de Outubro de 2008 fora do parlamento nacional, longe do debate político, ainda por cima com um regimento que obriga a uma presença quinzenal do executivo em debates sectoriais". Nesta sequência, e caso Jardim se candidatasse e fosse eleito, uma solução seria a de manter Santana Lopes como líder parlamentar - os dois políticos, quando Santana foi primeiro-ministro, tinham um bom relacionamento.
Sem comentários:
Enviar um comentário