Li há dias no "Jornal da Madeira", e retive, provavelmente pala coragem da empresa de assumir a realidade de mercado que existe, que "a Madeira fica muito longe, não é um mercado interessante para nós, e Lisboa tem custos muito altos” afirmou Michael O’Leary, CEO da companhia aérea de baixo custo Ryanair em declarações ao PressTUR após conferência de imprensa que decorreu ontem no Porto. “No tempo que demoro a fazer uma rotação para o Funchal em que transporto 300 passageiros, posso fazer três rotações para Madrid e transportar mil passageiros”, explicou o gestor, que admitiu que as considerações seriam diferentes se a Ryanair conseguir levar a bom termo as negociações que avançam “lentamente” com a ANA em Lisboa para implantar uma base no Porto. Nesse caso, disse, poderia “considerar uma rota para as Canárias e para a Madeira”. O executivo deixou claro que, porém, na perspectiva da Ryanair, para uma base no Porto seria “muito mais interessante desenvolver rotas para cidades em Espanha ou França”, que permitem um maior número de rotações. Aliás, esta lógica de operar em rotas que permitem mais rotações foi também aplicada aos Açores, que O’Leary disse estarem fora dos seus planos, por serem “muito longe”.
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