Numa terra tão pequena e onde há uma dispersão, sem qualquer utilidade e retorno, de recursos financeiros que concentrados teriam uma outra utilidade, é intolerável vermos dirigentes dos principais clubes numa "guerra" que sendo pessoal acaba por afectar as instituições que temporariamente lideram e o próprio futebol madeirense. Eu acho impróprio, que se tenha autorizado a "feira" do Marítimo naquele espaço (porto do Funchal) na medida em que existiam outras opções, em vez de estamos a descaracterizar durante alguns meses um espaço citadino que precisa de uma urgente revitalização e de muito investimento. O Marítimo não faz a feira para receitas já que vive dos dinheiros do Governo Regional e das receitas que consegue quando vende jogadores. O Nacional também não pode, não deve, encetar uma perseguição sem sentido, quase cega, ao Marítimo. Obviamente que Carlos Pereira responde com os argumentos e ao nível a que esta discussão chegou: a "Rocinha" é uma alusão por comparação arquitectónica, ao novo Estádio do Nacional numa perspectiva global da cidade do Funchal, exactamente o mesmo que se passa nas principais cidades brasileiras. Porventura esta alusão terá ainda outras motivações que não alcanço... Mas se eles se sentem realizados assim, se os madeirenses gostam disto, se acham que é assim que vamos longe e serão campeões, então façam o favor de continuar a conspurcar tudo isto.
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