O juiz do tribunal de Vara Mista do Funchal, Paulo Barreto, foi indicado pelo Conselho Superior de Magistratura e designado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) para o cargo de delegado da CNE para as eleições de 6 de Maio.O nome de Paulo Barreto foi ontem unanimemente deliberado na reunião da CNE. Paulo Barreto sucede a Paulo Pereira Gouveia depois de um 'vácuo' temporal/eleitoral em que não existiu delegado da CNE na Região ao ponto da Comissão ter ponderado fazer deslocar à Região uma delegação para 'fiscalizar' o próximo acto eleitoral. À luz da lei, o delegado tem a incumbência de acompanhar o processo eleitoral, inclusive a distribuição dos tempos de antena reservados aos partidos ou coligações.O delegado pode receber comunicações, reclamações ou queixas, desde que apresentadas por escrito e com o seu subscritor devidamente identificado, devendo transmitir o processo pronto a ser decidido, tendo em conta o princípio do contraditório, à CNE. Uma nomeação que me parece lógica, dado que se trata de um magistrado que substitui outro magistrado. Por outro lado, Paulo Barreto conhece a realidade política regional suficientemente bem para separar o "trigo do joio" e certamente desvalorizar a habitual "ladainha" dos partidos da oposição.
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