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Eu estou-me nas tintas para o que possam dizer ou não. Subscrevo incondicionalmente a decisão do governo socialista e de Luís Amado de encerrarem a embaixada de Portugal no Iraque. Por razões de segurança, por razões financeiras e por razões políticas. No actual momento em que o País se encontra não faz sentido que Portugal ande em bicos-de-pés armado em gente importante quando não passa de uma formiga tonta que por ali anda à espera de poder sacar aos iraquianos uns quantos barris de petróleo. Esta coisa de serem os ocidentais - eles próprios com sistemas políticos democráticos caducos ou que deixam muito a desejar - a irem pelo mundo fora ensinar democracia, faz-me lembrar a época dos descobrimentos em que também levávamos a mensagem de paz a todos, mas que, enquanto isso não acontecia, limpamos o ”pelo” a não sei quantos milhares de indígenas que se manifestavam contra a nossa presença, ou melhor, contra os nossos apetites coloniais de então.
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