quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Galos palheiros

Eu sei que o adversário principal para o PSD da Madeira e para qualquer social-democrata, é o PS, o de cá mais o de lá, sobretudo por tudo o que têm feito â Madeira influenciados por objectivos políticos e eleitorais concretos, que têm Outubro de 2008 como calendário temporal. Portanto, moralismos, espertezas saloias, ou recomendações que normalmente funcionam num sentido, comigo não pegam. Acho que é dever dos social-democratas estarem atentos, denunciando o que se passa à sua volta, sobretudo quando se trata, como dizem os brasileiros, de “sacanagem” de uns contra outros, tudo por causa de disputas mais ou menos assumidas e públicas, entre pessoas que se julgam delfins” (muitos deles de coisa nenhuma...). Temos que combater os falos palheiros que no seio do PSD estão por engano ou à procura de poleiro. Não me peçam para ser mais claro, porque recuso sê-lo. Mas tenho-me apercebido – e outros companheiros de partido também disso se aperceberam – que há uma série de “truques” esquisitos nos últimos tempos, de atropelos, de tentativas de marginalização de uns e de valorização de outros, que visam dar protagonismo e imagem a pessoas que vivem obcecadas pelo poleiro, que são reles intriguistas, “respeitáveis” porque ainda parlamentares, e que ultimamente caíram numa situação de ansiosa “orfandade” por causa dos lugares e do protagonismo perdido. Eu acho lamentável que se andem a “comer” uns aos outros, que alguns insistam em campanhas que visam o Vice-Presidente do Governo Regional e, mais recentemente, aqui ou acolá, o próprio Presidente da Câmara do Funchal, duas pessoas que conheço desde a minha infância, ou melhor dizendo, que nos conhecemos desde a nossa infância, aos quais me unem familiares que são comuns e que naturalmente continuo a pensar que serão a solução para o PSD da Madeira quando tal questão se colocar. Sou, fui e serei sempre, adepto de que a única solução para o PSD da Madeira passa por um entendimento franco entre Cunha e Silva e Miguel Albuquerque, e que essa opção tem que ser assumida por quem de direito, quando for o tempo próprio e adequado para isso, até para se acabar de vez com vaidades pessoais, com ambições doentias, com intrigas de gente doente da tola, com determinadas decisões, comportamentos ou factos políticos influenciados pela caça descontrolada ao protagonismo perdido. Há pessoas que não têm a noção do que valem, dos seus limites, do asco e da repulsa que causam em qualquer cidadão consciente e sério e que não podem continuar a andar por aí, prejudicando terceiros, como se apenas pudesse subir a escada atropelando indiscriminadamente tudo e todos. E não abrem ainda mais a “jaca” contra o próprio Alberto João Jardim, porque eventualmente julgam que irão a reboque dele, pois, caso contrário o que dizem em festanças particulares ou em conversas de audiências mais privadas, não deixaria de ser interessantíssimo. Como diz o meu caro amigo Candelária, daria um capítulo do livro!

Cuidado com estes galos palheiros, antes que seja tarde. A solução é "abatê-los"...

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