quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Oportunidade

O Luis Calisto, que anda no mundo do jornalismo há dezenas de anos, sabe mais disto que muitos. A entrevista de hoje ao DN além da oportunidade de um "furo" tem a particularidade de colocar a falar ao Diário um político (Alberto João Jardim) que provavelmente é o que mais lhe faz "guerra". Registei o que Alberto João Jardim disse a propósito da campanha:
Campanha sem música nem circo
Jardim recusa-se a falar de uma 'fasquia' alta para as eleições antecipadas. "A fasquia é a de sempre", resolve: "Metade dos deputados mais um". Estando assim no horizonte os mínimos para a maioria absoluta a campanha será marcada pela 'calma' e sem 'vedetas' do PSD nacional. Quanto à logística, Jardim aguarda o regresso de férias do homem da 'máquina laranja', Jaime Ramos, que acompanhou o processo da demissão por telefone, pela voz do próprio líder. Mas será a tal campanha serena. "Eu já informei o partido de que se acabaram as cantorias, os artistas, o circo com elefantes", afirma. "Há dificuldades económicas na Região e isto é uma campanha muito séria. Não é preciso uma campanha com muito barulho, porque as pessoas sabem o que se passou. Sei perfeitamente que não vou alterar a opinião de ninguém daqui até ao dia das eleições." O máximo será 'um cartazinho' de propaganda e a cobertura dos Galáxia. Mas há inaugurações para animar a campanha, porque "isto não pára".
Quanto ao resto (que não se relaciona propriamente a com a questão da campanha)...talvez um dia, se escrever memórias.

Sem comentários: