sexta-feira, novembro 04, 2022

Turismo registou quase 7,7 milhões de dormidas em setembro. Turistas estrangeiros abaixo do nível pré-pandemia

Turismo registou quase 7,7 milhões de dormidas em setembro, das quais 2,4 milhões provenientes do mercado interno e 5,2 milhões do mercado externo. Turistas estrangeiros abaixo do nível pré-Covid. Em setembro, o turismo português acolheu 2,9 milhões de hóspedes e registou quase 7,7 milhões de dormidas, de acordo com a estimativa rápida divulgada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Nesse mês, o mercado interno contribuiu com 2,4 milhões de dormidas e o mercado externo com 5,2 milhões, o que representa um aumento de 10% face a igual período de 2019 em termos de mercado interno, mas um recuo de 3,2% no mercado externo, face ao período pré-pandemia.

“O setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e [quase] 7,7 milhões de dormidas em setembro de 2022″, adianta o gabinete de estatísticas salientando que se trata de um crescimento de 41,3% e 37,4%, respetivamente, face ao igual período do ano passado. Já face a setembro de 2019, o número de hóspedes e de dormidas aumentou 0,2% e 0,7%, respetivamente. A impulsionar a recuperação da atividade turística em Portugal estiveram, sobretudo, os turistas estrangeiros. Das quase 7,7 milhões de dormidas registadas nesse mês, 5,2 milhões foram de turistas estrangeiros, o que representa um aumento de 70,7% face a igual período de 2021, enquanto os turistas nacionais contribuíram com 2,4 milhões de dormidas, (-3,1% face ao período homólogo).

Contudo, comparativamente com setembro de 2019, “as dormidas de residentes aumentaram 10% e as de não residentes diminuíram 3,2%”, sinaliza o INE. Em termos de tipo, de alojamento, os hotéis continuam a ser responsáveis pelo maior número de dormidas (80,2% do total em setembro), o que representa um aumento de 38% face ao período homólogo e de 0,8% face a igual período de 2019. Seguem-se os estabelecimentos de alojamento local (13,6% do total) e o turismo no espaço rural e de habitação (quota de 3,9%).

Já no acumulado do ano, isto é, entre janeiro e setembro, houve um aumento de 113% nas dormidas em alojamentos turísticos em Portugal (+27,3% nos residentes e +222,3% nos não residentes). No entanto, face ao período pré-pandémico, as dormidas caíram 2,4% devido à “diminuição das dormidas de não residentes (-7%)” e dado que as dormidas de residentes cresceram 8%, explica o gabinete de estatísticas.

Dormidas no Algarve e Centro continuam abaixo dos valores pré-pandemia

Os dados do INE também revelam ainda que todas as regiões registaram aumentos de dormidas, sendo que o Algarve continuou a concentrar a preferência dos turistas (30,4%), seguida pela Área Metropolitana de Lisboa (24,5%) e pelo Norte (16,2%).

Já comparativamente com o período pré-pandemia, apenas o Algarve e o Centro registaram decréscimos, com quebras de 9,2% e 3,3% nas dormidas em setembro deste ano, face a setembro de 2019. Já os maiores aumentos de dormidas foram registados na Região Autónoma da Madeira (+17%), seguida pelo Norte (+8,7%) e pela região Autónoma dos Açores (+8,2%) (ECO digital, texto da jornalista Joana Morais Fonseca)

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