sábado, novembro 15, 2008

A legitimidade da anormalidade

O PND - repito que há dias escrevi, porque há uns "cérebros" que não perceberam - obteve uma votação nas regionais de Maio de 2007 que foi essencialmente urbana (75,92% dos votos foram obtidos no Funchal e Santa Cruz). No caso do Funchal, o mais influente nos resultados finais, essa votação nada teve a ver com este deputado folclórico que agora por lá anda, que nem sequer foi eleito (o eleito foi Baltazar Aguiar), como facilmente se pode constatar e perceber se atendermos ao seguinte quadro geral:
- Votos totais do PND na RAM: 2.928, 2,08%
- Votos do PND no Funchal: 1.744 votos, 2,91%, superando o PT (os votos do Funchal representaram 59,56% do total na Região);
- Votos do PND em Santa Cruz (concelho do deputado Coelho): 480, 2,46%, superando o PT (os votos neste concelho representaram 16,39% do total na Região);
- Votos do PND em Gaula (freguesia onde reside o deputado Coelho): 34, 1,66% (os votos neste concelho representaram 16,39% do total).
Não acham que está tudo dito? Repito, não se trata de questionar a legitimidade, porque essa não é motivo de dúvidas. Trata-se de uma questão de lógica eleitoral e de credibilidade pessoal. E os cobardes, incluindo funcionários do PND, que continuam a insultar e a ofender pessoas sob a capa protectora do anonimato cobardola, certamente que continuarão a fazê-lo, sentindo-se realizados com esse comportamento, no fundo à imagem do que eles são, ralé, mesmo que vestindo fato e gravata. Um "anonimato" que há muito deixou de ser porque basta ver coincidências...

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