quinta-feira, novembro 27, 2008

Não há pachorra para tanto bandalho

O blogue Política Pura e Dura, do PND feito por um jornalista que já andou em Lisboa ao serviço de outros (será preciso falar disto?) mas que está agora ao serviço do PND comete sistematicamente três erros que da parte que me toca não me aquecem nem arrefecem. O primeiro, entre o Presidente da Assembleia e o seu Cgefe de Gabinete (nomeado pelo primeiro porque quer e quando e enquanto quiser) existe total sintonia e respeito, mesmo quando não há uma concordância total com decisões tomadas, o que obviamente é matéria do foro interno. Em segundo lugar não é o Chefe de Gabinete que impõe o parlamento online. Se valesse para alguma coisa o que Presidente do parlamento e o LFM pensam sobre este assunto, garanto que estava tudo online, em directo, a funcionar normalmente. Mas pelo facto de existir uma “décalage” de 3 a 4m isso não significa que se faça censura. Aliás o desafio está feito a esses zelotas do “reino”: provem qualquer situação de censura, onde, quando, em que dia, em que passagem, qualquer desfasamento entre o que foi transmitido e o que realmente se passou no plenário e aceitamos a censura publica. Caso contrário trratem das coisas bem mais sérias que alguns de vós tendes para tratar. E das famílias... Sejam minimamente inteligentes na vossa cegueira idiota, não confundam declarações feitas a um jornal – a solicitação deste - com concordância ou responsabilidade por decisões tomadas. E sobre isto direi apenas o seguinte: não fosse o Presidente da Assembleia e a berraria bem poderia ser diferente. Em terceiro lugar, e uma vez mais, o blogue Ultraperiferias é pessoal, é meu, faço dele o que me apetecer, nele digo o que entender e quando entender, sobre o que entender, digam o que disserem, gritem o que gritarem, joguem-se ou não do Pináculo abaixo. Enquanto Chefe de Gabinete - uma coisa é a minha actividade profissional, que continua a ser a mesma de sempre, eticamente irrepreensivel, rigorosa, eficaz e sem qualquer tipo de crítica a apontar pelos partidos, o que nao significa nem a perfeição que outros reclamam para si, nem a ausên cia de erros porque nunca pretendi serf perfeito - e o consequente dever de reserva a que me obrigo (aliás, sobre isto, mais um desafio: digam-me quanto tempo demora entre a recepção pelos partidos de informações mais “polémicas” distribuídas em circulares pela Assembleia, a todos, e os telefonemas para redacções e/ou jornalistas a revelarem tudo o que receberam e a pedirem que lhes façam entrevistas ou que registem declarações dos próprios autores dos telefonemas?…), em relação à qual não aceito sequer que me apontem o dedo. Outra coisa é a minha liberdade enquanto cidadão e político. E quanto a isto podem colocar a fotografia de lado, para baixo, pintada, borrada, que para mim isso vale zero. Porque ZERO é o que valem os mentores e autores deste e de outros blogues que se limitam a ofender as pessoas e têm por isso a credibilidade que têm. Repito: não sou culpado dos problemas mentais de alguns, não me cabe zelar pelas recomendações médicas de vigilância a que outros estão sujeitos, sempre andei bem longe de fumarolas, desconheço tudo sobre agressividade doméstica matinal de alguns hiper-acelerados, e que a vizinhança testemunha, etc. Não tenho nada a ver com os sentimentos de culpa que lamentavelmente perseguirão alguns até o fim dos seus dias, tal como não tenho nada a ver com os males de alguns inteligentes, porque não lhes movi ou movo perseguições, provoco despedimentos, causo ou causei frustrações e/ou outros vícios. Ficou claro?

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