sexta-feira, novembro 21, 2008

A CMF e a PJ: e as causas?

Se a ideia é por via do empolamento de títulos, vender exemplares ou dar a uma determinada notícia uma amplitude que não tem, então a técnica está correcta, e consta de qualquer manual do jornalismo. Basta ver, todos os dias, o desfasamento entre o conteúdo de um texto, e o título, a capa de uma revista e a notícia no interior, a dimensão utilizada nas primeiras páginas dos jornais para destacar um determinado título e o “flop” que depois representa a notícia em si mesma. Mas não é disso que vou falar. Gostaria apenas de perceber porque motivo o DN de hoje, perspicaz, e muito bem, na notícia sobre as audições que a Polícia Judiciária está a efectuar a técnicos da Câmara do Funchal – pelo menos foi isso que li – não conseguiu desta feita saber, ao contrário de outras vezes, qual o assunto que está na base, agora, destas iniciativas policiais, que suspeitas existem afinal, qual o sector envolvido, que tipo de ilegalidades estão alegadamente sob suspeita e investigação, que serviços prestados estão sob investigação, etc. Lendo a notícia do DN fica-se apenas a saber que “todos os dias a PJ ouve pessoas, faz interrogatórios, desta vez foram chamados alguns quadros da Câmara”. Mas o essencial não é isso...

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