Segundo o Sol, "Mario Ferreyra, antigo chefe da polícia argentina acusado do rapto, tortura e morte de milhares de opositores da ditadura dos anos 70 e 80, suicidou-se com um tiro durante uma entrevista transmitida em directo pela televisão Ferreyra, que era procurado pelas autoridades para ir a julgamento por violações dos direitos humanos cometidas durante a época da ditadura militar argentina, estava a dar uma entrevista ao canal Cronica TV quando a polícia se aproximou do local, na província de Tucuman. O ex-chefe da polícia argentina puxou então de uma pistola escondida numa bota e disparou contra a cabeça, depois de declarar o seu amor à mulher. As imagens do suicídio, transmitidas em directo, estão disponíveis em sites de vídeo na Internet, mas os meios de comunicação recusam transmiti-las devido ao seu grau de violência. Ferreyra, também conhecido por 'Malevo', cumpre assim a sua parte de um pacto de silêncio que está a ensombrar o julgamento dos crimes da ditadura militar argentina. Dezenas de milhar de pessoas desapareceram entre 1976 e 1983, um período que hoje a Argentina recorda como a 'Guerra Suja'.
***
Sem comentários:
Enviar um comentário