quarta-feira, março 27, 2019

Venezuela volta a viver às escuras






Eram 13h20 e não mais houve luz. Pela segunda vez em menos de um mês, a Venezuela está a viver sem energia elétrica. Uma vez mais, o fornecimento de eletricidade na Venezuela falhou e, embora no final desta segunda-feira algumas zonas de Caracas, a capital, já começassem a recuperar a energia, no resto do país continuavam os relatos de ausência de eletricidade. Mas porque aconteceu? A resposta depende de quem a der: o Governo de Nicolás Maduro diz que a culpa é da oposição, enquanto a oposição liderada por Juan Guaidó garante que é do Executivo. “O que demorou dias (no último apagão) a arranjar, agora foi destruído em poucas horas”, acusou Jorge Rodriguez, ministro das Comunicações, citado pela "Al-Jazeera".
Segundo o ministro, o motivo da falha está num ataque à principal hidroelétrica do país, a de Guri, que fornece 80% da energia do país. A versão da oposição é diferente: “A falta de manutenção e a corrupção do regime são responsáveis pela tragédia, incluindo o novo apagão. O regime usa estes momentos para desinformar e gerar ansiedade.” Segundo Guaidó, pelo menos 17 estados foram afetados e o apagão atingiu 57% do país. Já no começo do mês, a Venezuela sofreu um apagão que deixou o país sem eletricidade, situação que só foi resolvida cinco dias depois. Cerca de 50 países, incluindo a maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, seguiram a decisão norte-americana e reconheceram Guaidó como presidente interino da Venezuela, encarregado de organizar eleições livres e transparentes naquele país. No país, que vive uma grave crise política, económica e humanitária, moram cerca de 300 mil portugueses ou lusodescendentes (Expresso)






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